25/Nov/2021

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu sua previsão para as exportações agrícolas do país, no atual ano fiscal de 2021/2022, em US$ 2 bilhões, para US$ 175,5 bilhões. A China é o principal motivo. O mercado é o mais importante para os produtos agrícolas dos Estados Unidos e deve receber US$ 36 bilhões das exportações do país. Embora sejam US$ 3 bilhões menos do que a última previsão em agosto, ainda assim constituiria um valor recorde.

Neste outono do Hemisfério Norte, a China importou significativamente menos soja dos norte-americanos do que seria normal nesta época do ano. Isso se deve às margens de processamento enfraquecidas e à intensa competição de preços com o Brasil. As exportações de grãos dos Estados Unidos também foram prejudicadas no início do outono pelos danos aos terminais de exportação na Costa do Golfo da Louisiana e às extensas interrupções de energia causadas pelo furacão Ida. As exportações de soja devem, portanto, diminuir em US$ 3,9 bilhões para US$ 28,4 bilhões, enquanto as exportações de grãos e rações devem cair em US$ 300 milhões, para US$ 41,5 bilhões.

O ajuste para baixo significa que milho, sorgo e arroz terão uma redução de US$ 100 milhões cada. Em contraste, as exportações de trigo devem permanecer inalteradas em US$ 7,1 bilhões. A revisão para baixo para soja e grãos será, pelo menos, parcialmente compensada por maiores exportações de gado, aves, laticínios, algodão e etanol. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.