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23/Nov/2021

Governo afirma que irá combater desmatamento

O ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto de Franco França, afirmou que dados sobre desmatamento surpreenderam e que o tema segue no foco do governo. Documento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontava uma alta de 22% do desmatamento da Amazônia do ano passado para este ano tem data de 27 de outubro, ou seja, já era conhecido antes do início da COP26, mas foi guardado para não ser publicado durante o evento para não gerar desconforto. Sobre multilateralismo, França voltou a criticar o fato de os países mais ricos não terem mostrado no evento a mesma ambição para financiamento de países em desenvolvimento que têm para as metas. Foi o acordo possível no enfrentamento desse desafio comum, que é a mudança global do clima. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, destacou que a Agropecuária é um setor muito importante na agenda climática mundial. O compromisso é erradicar desmatamento até 2030, e o Brasil vai fazer isso.

O resultado do Programa ABC, que o Brasil desenvolve há 10 anos, e o ABC+, voltado à baixa emissão de carbono e que, segundo Tereza, foi a grande estratégia para o cumprimento da meta brasileira. A ministra salientou que o seu ministério terá de acelerar programas pró-preservação e valorizar cada vez mais os serviços de preservação da floresta. O Brasil levou temas para a COP que o País já trabalha há muito tempo, enfatizou ela. O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, reafirmou que o Brasil saiu da COP-26 como peça fundamental do tabuleiro de negociações, em especial em relação ao mercado de carbono. O momento é de comemorar mercado global de carbono, mas também é de agir contra nosso maior problema ambiental, o desmatamento. Na semana passada, um documento revelou uma alta de 22% do desmatamento da Amazônia do ano passado para este ano. Para o ministro, os números de desmatamento são inaceitáveis.

Segundo ele, o governo vai ampliar a atuação contra as ações criminosas com mais recursos e de mais agentes. O governo será mais contundente a partir de agora (contra desmatamento). O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, previu, que o Brasil poderá ser capaz de exportar US$ 10 bilhões em crédito de carbono depois que o assunto foi debatido durante a Convenção do Clima de Glasgow (COP-26). O mercado total deve ser de US$ 50 bilhões, mas o ministro não identificou sobre qual período falava durante entrevista coletiva para fazer um balanço da participação do Brasil na COP-26. Mais uma vez, ele disse que o Brasil saiu vitorioso na COP-26, e que o País é parte da solução para o desafio global de aquecimento. A COP-26 não foi ideal em todos os temas, mas o Brasil será protagonista do mercado de carbono. O Brasil será o maior exportador de crédito de carbono para países e empresas. Ele negou que tivesse tido conhecimento dos dados sobre desmatamento antes de ir a Glasgow participar da COP-26, como chegou a ser noticiado.

Ele afirma que não soube dos dados sobre desmatamento antes da COP como se noticiou. Na semana passada foi divulgado que houve uma alta de 22% do desmatamento da Amazônia do ano passado para este ano. O ministro disse que não está diretamente negociando o Fundo Amazônia e que o assunto também não foi levado à COP-26. Está com a vice-presidência, disse, acrescentando que aguarda posição da Alemanha e da Noruega sobre mais oportunidades do uso dos recursos. Ele afirmou que o objetivo é eliminar os crimes ambientais, especialmente na Amazônia. O ministro criticou mais uma vez os países desenvolvidos por não darem à questão do financiamento o mesmo peso remetido às metas climáticas durante a COP-26, que ocorreu na Escócia. Houve gigantesca frustração global em relação a financiamento climático. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.