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22/Nov/2021

EUA: aprovado pacote de investimentos de Biden

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, na sexta-feira (19/11), o pacote de gastos de quase US$ 2 trilhões em educação, saúde e contra mudanças climáticas do presidente Joe Biden, denominado Build Back Better Act. Apesar de os republicanos estarem unidos contra a legislação, que para eles trará mais inflação e desacelerará o crescimento, o pacote conseguiu 220 votos a favor, 2 a mais que o número mínimo para a aprovação, contra 213 contrários. Agora, a votação segue para o Senado, onde os Democratas têm maioria mínima. Por isso, na avaliação do Citibank, o processo será mais difícil na Casa e, desta forma, o projeto final sofrerá alterações antes de passar, ou não, para a sanção do presidente Joe Biden.

Biden e outros líderes de seu governo disseram que o pacote de investimentos se pagaria por si mesmo, em grande parte por meio de aumentos de impostos sobre as grandes corporações ricas e empresas que fazem negócios no exterior. Republicanos afirmam que a legislação prejudicaria uma economia já atormentada pela inflação, concederia incentivos fiscais a alguns contribuintes ricos e tornaria o governo maior e mais intrusivo. A visão da oposição é compartilhada por alguns democratas considerados moderados. Embora a aprovação seja mais provável, o risco é que as negociações se estendam até o próximo ano e/ou que a versão do Senado seja desagradável para os progressistas da Câmara e o projeto não seja aprovado.

Entre os principais pontos da versão do pacote aprovada pela Câmara, estão a garantia universal de escolaridade a crianças de 3 a 4 anos; redução de 7% nos custos para cuidados infantis a famílias que ganham até 250% a mais do que a média em seus Estados; e US$ 500 bilhões para combater mudanças climáticas, com a maior parte dos recursos ao setor de energia limpa. O presidente dos Estados Unidos comemorou a aprovação do pacote conhecido como Build Back Better. Biden ressaltou que a decisão da Câmara representa "outro passo gigantesco" em direção à concretização de seu plano econômico para criar empregos, reduzir custos, tornar o país mais competitivo e dar à classe média uma chance de luta.

Para o democrata, o projeto é fiscalmente responsável e reduzirá o déficit público no longo prazo. Biden ressalta que o pacote totalmente paga por si só garantindo que os norte-americanos mais ricos e as maiores corporações comecem a pagar sua parte justa em impostos federais, reiterando compromisso em não aumentar tributos para quem ganha menos de US$ 400 mil por ano. Biden alegou ainda que "grandes economistas e especialistas independentes em Wall Street teriam confirmado que o pacote não irá impulsionar as pressões inflacionárias. Em vez disso, aumentará a capacidade da economia e reduzirá os custos para milhões de famílias. Biden voltou a afirmar que o projeto tem o objetivo de reconstruir o que ele considera a "espinha dorsal" dos Estados Unidos: os trabalhadores e a classe média. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.