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12/Nov/2021

Índice de confiança do agronegócio está em alta

De acordo com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e a CropLife Brasil, o Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), fechou o 3º trimestre de 2021 em 121,1 pontos, 1,2 ponto acima do levantamento anterior. A avaliação é de que, embora a deterioração das avaliações sobre a economia brasileira tenha limitado uma melhora mais significativa do resultado, as expectativas positivas geradas pelo clima favorável no início do plantio da safra de verão (1ª safra 2021/2022) mantiveram o otimismo dos produtores agrícolas e impulsionaram os ânimos das indústrias. Durante o 3º trimestre, houve continuidade da alta da inflação e das taxas de juros, além da piora nas expectativas para o crescimento do PIB, ainda assim os resultados indicam uma confiança em alta.

Segundo a metodologia do estudo, os resultados demonstram otimismo quando são superiores a 100 pontos e pessimismo, quando ficam abaixo dessa marca. O índice da indústria subiu no período 3,4 pontos, para 121,9 pontos. Foi o resultado mais otimista desde o último trimestre de 2020. Muitos setores industriais viram crescimento das vendas ao longo do ano, caso dos fabricantes de máquinas agrícolas, dos exportadores de carnes e dos fornecedores de fertilizantes e defensivos. O levantamento mostra um ganho de otimismo entre as empresas do pós-porteira (como as de alimentos e logística), enquanto houve praticamente estabilidade no setor de insumos (pré-porteira). O índice do Produtor Agropecuário recuou no período 1,9 ponto, para 119,8 pontos.

Tanto criadores de gado quanto agricultores manifestaram piora na percepção relacionada aos custos da produção, o que ajuda a explicar o declínio do indicador. O índice do produtor agrícola ficou em 121,7 pontos (+0,3 ponto), refletindo, segunda a entidade, os preços altos da soja, café e cana-de-açúcar. O índice do produtor pecuário caiu 8,3 pontos, para 114,2 pontos, o que é atribuído aos custos de produção, que fecharam com a pior avaliação da série histórica, considerando que os preços médios das rações e dos bezerros se mantiveram em alta. Houve também a perda de otimismo com os preços, em queda no trimestre, e com a produtividade, prejudicada pelas geadas do inverno às pastagens no Centro-Sul do Brasil. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.