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11/Nov/2021

Brasil: descarbonização será com soluções próprias

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ressaltou que o Brasil atingirá a meta de redução de carbono nas próximas décadas com soluções próprias no setor de energia e não apenas replicando as adotadas em outros países. Segundo ele, as opções serão definidas regionalmente e de acordo com as oportunidades de recursos naturais disponíveis. A neutralidade de carbono até 2050 e outros objetivos devem estar correlacionados com a demanda e necessidades do País.

É preciso observar características de cada região e tomar decisões que façam sentido para todos. Não basta apenas replicar as ideias já realizadas em outros locais. O Brasil parte de uma posição privilegiada em comparação com outros países, porque tem disponível várias fontes de geração. É necessário encontrar soluções inteligentes que considerem as vantagens comparativas de cada fonte. A capacidade instalada de geração eólica está se aproximando dos 20 gigawatts (GW).

Na atual safra dos ventos, a eólica tem batido recordes de produção. No ano passado, 10% de toda geração injetada no sistema elétrico foi eólica e a expectativa é de que mais 10 mil GW sejam instalados até 2024. O Brasil montou, em poucos anos, uma cadeia fornecedora eficiente. Essas empresas já discutem o futuro e se preparam para novidades, como os parques eólicos offshore e a geração de hidrogênio a partir de energia limpa. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Pereira Leite, afirmou que a atuação conjunta de diferentes ministérios do governo brasileiro na frente ambiental dá uma sinalização de que o País está comprometido com a redução das emissões da economia brasileira. Serão dez ministérios atuando de forma conjunta, isso traz um sinal claro de que o Brasil quer e já faz um movimento em direção ao emprego verde, disse o ministro durante painel na COP-26.

O desafio que se coloca diante do País é o de fazer a transição através de incentivos econômicos. Mas, para isso, é preciso apoio do sistema financeiro, com juros verdes. Os "juros verdes" seriam taxas menores em financiamentos para incentivar um desenvolvimento mais sustentável. Segundo Leite, o País mostra, na COP-26, a importância de seu posicionamento na transição para uma economia de baixo carbono. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.