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11/Nov/2021

Combustíveis: tendência é de alta para os preços

Segundo a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), ainda há espaço para aumento nos preços dos combustíveis, uma vez que a tendência parece ser de alta pelo que indica o cenário internacional. Como o barril de petróleo é precificado pelo dólar, as notícias não são boas. A tendência ainda é de alta. Nesta semana, a gasolina comum chegou a R$ 7,999 por litro em Bagé, no Rio Grande do Sul. Como a Petrobras usa o preço de paridade internacional, isto é, precifica o petróleo no mesmo valor do mercado mundial, o aumento do preço acontece principalmente pela desvalorização do Real frente ao dólar.

O Real tem se desvalorizado com a insegurança jurídica, política e a inflação. Olhando o lastro dos Estados Unidos, o preço no Golfo do México e os estoques norte-americanos aparentemente estavam baixos. A tendência é que o barril continue subindo de preço. Uma possível saída para esta situação seria se o governo utilizasse os lucros da Petrobras para equalizar o preço do petróleo e não o deixasse subir tanto. O Brasil precisa criar o fundo de equalização de preços, usar os royalties do petróleo, uma parte dos lucros da Petrobras, algo neste sentido.

Na média dos postos pesquisados pelo Brasil, o etanol está com paridade de 78,90% ante a gasolina, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os preços do etanol também subiram por conta da estiagem prolongada, com os produtores estimando uma quebra de safra em torno de 9%. Além disso, o preço do etanol acompanha a elevação de seu substituto, a gasolina. Como o etanol gasta mais por quilômetro rodado, o consumidor tem optado pela gasolina. Percebe-se também uma queda do consumo do etanol porque está em alto patamar, passou de R$ 4,00 por litro na usina. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.