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11/Nov/2021

Brasil: relatos de queimadas registram forte alta

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (10/11), os relatos de queimadas aumentaram 42% no Brasil entre 2017 e 2020. A Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) mostra que o número de municípios com queimadas passou de 1.252 para 1.789 em quatro anos. A divulgação coincide com os últimos dias da Conferência do Clima da ONU (COP-26). No encontro em Glasgow, na Escócia, líderes mundiais tentam firmar um acordo para limitar o aquecimento causado no planeta por poluentes. No ano passado, os eventos climáticos mais citado pelas administrações locais foram: queimadas (49,4%), seguidas por condições climáticas extremas, como secas e enxurradas, (40,9%) e falta de saneamento (31,5%).

Em 2017, última vez em que os dados ambientais foram aferidos, os problemas mais citados foram condições climáticas extremas (46,0%), a falta de saneamento (36,5%) e as queimadas (33,0%). Ou seja, as queimadas passaram de terceiro evento mais relatado a primeiro nestes últimos anos, mostrando o agravamento do problema. De acordo com a pesquisa, 66,2% das municipalidades relataram a ocorrência de algum impacto ambiental nos 24 meses anteriores à coleta das informações. A maior parte desses municípios fica na Região Norte (78,0%) e na Região Centro-Oeste (69,2%).

Nelas, ficam os biomas brasileiros mais visados, a Amazônia e o Cerrado. A maior parte desses municípios fica na Região Norte. O trabalho revela também um aumento das ocorrências de desastres naturais. São fenômenos climáticos potencializados pela ação do homem, como o desmatamento e a queima de combustíveis fósseis. Os episódios de seca, por exemplo, passaram de 2.706 (48,6%), em 2017, para 2.916 (53,4%), em 2020. As enxurradas ou inundações bruscas foram de 1.590 (28,5%) para 1.712 (31,3%) no mesmo período. Enchentes e inundações graduais passaram de 1.515 (27,2%) para 1.792 (32,8%). E alagamentos, de 1.729 31,0%) para 1.958 (32,8%). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.