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05/Nov/2021

Endividamento das famílias segue em expansão

Conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira (04/11) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de famílias brasileiras que relataram ter dívidas ficou em 74,6% em outubro, alta de 0,6% em relação a setembro. É o 11º mês seguido de alta. Na comparação com outubro de 2020, a proporção de famílias endividadas está 8,1% maior. Apesar da alta contínua, há moderação no crescimento, como resultado do aumento recente das taxas de juros.

A alta recente dos juros reduziu a dinâmica da contratação de dívidas em outubro e fez o indicador capturar um acréscimo abaixo dos últimos meses, quando apresentava aumento, em média, de 1,5%. A Peic considera qualquer tipo de dívida e, portanto, o crescimento do endividamento não é necessariamente negativo. Pelo lado positivo dos dados de outubro, o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso atingiu 25,6% em outubro, 0,1% acima do registrado no mês anterior e 0,5% abaixo do apurado em outubro de 2020.

Já a parcela que declarou não ter condições de pagar contas ou dívidas, o que indica uma permanência na situação de inadimplência, passou de 10,3% em setembro para 10,1% em outubro. Na comparação com outubro de 2020, a alta é de 1,8 ponto. A inflação corrente elevada e disseminada tem deteriorado os orçamentos domésticos e diminuído o poder de compra das famílias, em especial as na faixa de menor renda. Os números demonstram os esforços em manter os compromissos financeiros em dia, com renegociação e melhor controle dos gastos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.