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03/Nov/2021

COP-26: Brasil se tornará a maior economia verde

Segundo o presidente Jair Bolsonaro, o Brasil se tornará a maior economia verde do mundo. Em vídeo, o chefe do Executivo enfatizou que o Brasil sempre fez parte das soluções, e não dos problemas no enfrentamento das consequências da mudança do clima. O Brasil é uma potência verde, tem a maior biodiversidade do planeta e a maior cobertura florestal, disse. Na gravação, Bolsonaro lembrou que, na semana passada, anunciou as bases do Plano de Crescimento Verde, que, segundo ele, ficará no centro da agenda econômica do País. Serão favorecidos os projetos de conservação e recuperação da floresta, uso racional de recursos naturais e, principalmente, geração de empregos verdes. Conforme o presidente, o governo conta com linhas de crédito e de investimento que superam US$ 50 bilhões para projetos verdes em áreas de conservação e reflorestamento, agricultura, ciência, transporte e tecnologia.

Esses recursos vão impulsionar a economia, gerar empregos e contribuir para a maior economia verde do mundo, afirmou. Bolsonaro disse também que seu governo está em linha com a resposta global sobre as mudanças climáticas e que busca a erradicação da pobreza. Os resultados alcançados pelo Brasil até 2020, conforme o presidente, demonstram que o País pode ser ainda mais ambicioso com as metas autodeclaradas de diminuição de emissões. Por isso, segundo ele, autorizou novas marcas a serem perseguidas pelo Brasil na diminuição das emissões. O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirmou que o financiamento climático é urgente para que o mundo possa fazer frente aos desafios apresentados. É fundamental ter robustos volumes e nas quantidades necessárias para que a transição (para uma economia sustentável) ocorra de forma justa em cada região do planeta. Leite está em Brasília e viajará para a Escócia na semana que vem para participar da Convenção do Clima.

Ele afirmou que o Brasil é uma potência verde e que prova disso é o uso de biocombustíveis em larga escala no País. Neste momento, os olhos do mundo estão voltados para soluções inovadores que proporcionem avanços econômicos com crescimento verde e o Brasil é parte dessa solução. O ministro afirmou que é preciso fazer de forma conjunta a transição do debate para a economia verde. Esta COP é especial, e é preciso fazer transição das promessas para a criação do emprego verde. De apontar fragilidades dos outros para ações globais colaborativas. O Brasil é muito criticado por causa do desmatamento no País, em especial na Floresta Amazônica. Leite enfatizou que antes do início do evento realizou encontros prévios bilaterais com mais de 60 países que participam da COP-26 (no total, são 194 países). Segundo ele, a empreitada foi em busca de diálogo e pontos de convergências. Os próximos dias serão de intenso trabalho técnico e o Brasil, durante as negociações, trabalhará de forma construtiva.

Na COP anterior, em Madri, o Brasil foi apontado como um dos algozes do fracasso na criação de um mercado de carbono mandatório global. O ministro enfatizou, ainda, o uso de práticas sustentáveis na agricultura doméstica, no ecoturismo e na geração de energia elétrica limpa. Ele aproveitou para passar um recado para os governadores: Os Estados mais ricos devem ser mais ambiciosos nas suas curvas de redução de emissões para a neutralidade até 2050, afirmou em referência ao novo objetivo a ser perseguido pelo Brasil. Um total de 11 dos 22 governadores que fazem parte do Consórcio Brasil Verde irá para Glasgow como uma forma de contrapor o governo federal e tentar mudar a imagem negativa do Brasil no exterior em relação ao meio ambiente. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.