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01/Nov/2021

G20: disputa sobre carvão ameaça meta climática

Líderes do G20 estão divididos sobre a redução no uso de carvão a fim de limitar o aquecimento global a 1,5°C, o que lança dúvidas sobre a capacidade de se atingir a ambiciosa meta climática. Os países do G20, incluindo Estados Unidos, China, Rússia, Índia e Arábia Saudita, tentarão forjar uma posição comum sobre como aderir da melhor maneira ao acordo sobre o clima de Paris de 2015, que pede a redução as emissões o quanto antes possível, a fim de se atingir a neutralidade climática em meados do século.

Fechar um consenso sobre políticas segue difícil, diante de interesses que se chocam e do fato de que poucas propostas concretas devem surgir do encontro. Sem um sinal positivo do G20, um acordo na COP-26 será ainda mais difícil de se atingir, temem ativistas. A questão do carvão será um teste importante para os líderes do G20. O grupo inclui várias nações com forte uso do componente e produtores de combustível fóssil, entre eles China, Estados Unidos e Austrália. Em julho, durante reunião de ministros do Meio Ambiente em Nápoles, o G20 não chegou a um acordo sobre datas para a redução no uso de carvão e o fim das construções de novas centrais de energia movidas a carvão.

Países ricos em carvão como China, Índia e Austrália se opõem a essas metas. Turquia, Rússia e Arábia Saudita também estão nesse campo. Alguns governos temem que um acordo para reduzir o uso do carvão levaria rapidamente a pressões para cortar o uso de outros combustíveis fósseis, como gás ou petróleo. Um salto nos preços dos combustíveis fósseis leva recentemente vários países, entre eles China e Reino Unido, a depender mais do carvão para fazer funcionar suas indústrias e garantir o suprimento de energia elétrica. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.