ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

29/Out/2021

Caminhoneiros têm o apoio das centrais sindicais

Centrais Sindicais lançaram nesta quinta-feira (28/10) nota de apoio à greve marcada por caminhoneiros para o dia 1° de novembro. A greve, em protesto aos constantes reajustes de preços da Petrobras, tentou ser desmobilizada pelo presidente Jair Bolsonaro com a promessa de beneficiar pelo menos 750 mil caminhoneiros com o auxílio diesel no valor de R$ 400,00 anunciado no dia 21 de outubro. O compromisso assumido pelo presidente, contudo, não agradou à categoria, que manteve a realização do movimento para a próxima segunda-feira (1º/11).

Em crítica à gestão governamental sobre o tema, as centrais sindicais afirmam que a inflação se expressa na alta dos preços da energia elétrica e dos combustíveis, ressaltando que esses são de responsabilidade do Executivo, que, mais uma vez, nada faz. Neste ano, a gasolina já acumula um aumento de 74% e o diesel 65%. O impacto sobre os preços promove a carestia, como no caso do botijão de gás que custa em torno de R$ 100,00. A inflação anual já beira os 10%, pontuam.

No comunicado, apesar de discordarem de Bolsonaro no que diz respeito à privatização da estatal, as centrais mostram alinhamento com o discurso do presidente ao afirmar que a gestão da Petrobras está voltada aos interesses de curto prazo dos acionistas. Entre as demandas dos caminhoneiros apoiados pelas centrais estão a redução do preço do diesel e revisão da política de preços de Petrobras, o piso mínimo de frete, o retorno da aposentadoria especial com 25 anos de contribuição, a aprovação do novo Marco Regulatório de Transporte Rodoviário de Carga e a criação e melhoria dos Pontos de Parada e Descanso.

A nota é assinada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT); Força Sindical; União Geral dos Trabalhadores (UGT); Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST); Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB); CSP-Conlutas; Central da Classe Trabalhadora; Pública, Central do Servidor, e Intersindical Instrumento de Luta. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.