28/Out/2021

As economias do G20 preveem mais emissões de carbono na atmosfera e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirma que uma ação política mais forte globalmente e mais coerente é necessária para atingir as metas no clima. Quase a metade de todas as emissões de energia relacionadas ao gás carbônico nas economias do G20 estão agora cobertas por um preço no carbono, já que vários países introduziram ou estenderam tarifas sobre carbono ou sistemas de negociação de emissões nos últimos anos. Agora, um relatório da OCDE ressalta que é preciso fazer mais, com o uso de uma ampla gama de instrumentos de política, caso os países queiram atingir suas metas ambiciosas de longo prazo.

O documento aponta que, entre as economias do G20, 49% das emissões de gás carbônico estão precificadas em 2021, de 37% em 2018. O aumento foi puxado por novos sistemas de negociação de emissões (ETS) no Canadá, China e Alemanha, por novas tarifas sobre carbono no Canadá e na África do Sul, bem como este mesmo instrumento na esfera estadual no México. A OCDE defende uma abordagem mais coerente entre os países no tema, a fim de se atingir a meta de emissão líquida global zero até 2050, com cada país fazendo sua parte. A entidade lembra que as economias do G20 representam cerca de 80% das emissões globais de gases estufa. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.