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26/Out/2021

Caminhoneiros: entidades avaliam adesão à greve

A Federação dos Caminhoneiros Autônomos de Carga em Geral do Estado de São Paulo (Fetrabens-SP) e o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) ainda avaliam se irão aderir à paralisação nacional dos caminhoneiros prevista para ocorrer na próxima segunda-feira (1º/11). A decisão está vindo dos sindicatos que estão conversando com seu quadro associativo. A Fetrabens estará acompanhando e apoiando os sindicatos dentro do que pode ser feito. A decisão no tocante à Fetrabens será da categoria. No âmbito do Sindicam-SP, não foi assinado o estado de greve e o sindicato aguarda posições dos associados sobre a ação e posicionamento da entidade.

Transportadores rodoviários autônomos e celetistas afirmam que vão paralisar as atividades em 1º de novembro, caso o governo não atenda às reivindicações da categoria. O movimento é organizado pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) e pela Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava). Mas, para Fetrabens-SP a pauta do movimento é considerada como "fracassada", pois não resolve os problemas dos caminhoneiros. Os pedidos dos caminhoneiros incluem cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, mudança na política de preço da Petrobras para combustíveis e aposentadoria especial a partir de 25 anos de contribuição, entre outros.

O problema não é diesel baixar ou subir. O que a categoria precisa é fazer cumprir o frete. Assim, no dia 1º de novembro, nenhum caminhão deveria carregar abaixo de determinado valor. O governo impôs um novo desafio com o reajuste do preço dos combustíveis às vésperas da greve. Seria bom que houvesse diálogo. Sobre o auxílio caminhoneiro, anunciado na semana passada pelo governo federal, de R$ 400,00 para transportadores autônomos, a entidade também criticou a proposta, afirmando que os caminhoneiros não querem “esmola” e que o presidente deveria resolver o problema do transporte no País. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.