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26/Out/2021

Alimentos: commodities agrícolas têm fortes altas

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), os preços de commodities agrícolas utilizadas na indústria de alimentos subiram até 84% no último ano (de setembro de 2020 a setembro deste ano). O maior incremento, de 84%, foi do valor do café robusta, seguido por açúcar e milho, que passaram por valorização de 64%. A Abia analisa mensalmente os preços de nove commodities agrícolas. Para o consumidor final, a alta das commodities pode representar incremento médio de 20% dos preços dos alimentos. O aumento expressivo do café robusta, hoje custando na média R$ 12.128,00 por tonelada, se deve, entre outros fatores, à menor disponibilidade no mercado interno. A redução da safra atual do café arábica em mais de 25%, agravada pela estiagem prolongada e geadas, também limita a oferta da variedade e leva a uma demanda maior pelo robusta.

No caso do açúcar, vendido atualmente a R$ 2.363,00 por tonelada à vista (setembro de 2021), a diminuição de 9,5% na projeção da safra, em virtude da seca prolongada e geadas na Região Centro-Sul, bem como a maior proporção de matéria-prima destinada à produção de etanol, contribui para restringir a disponibilidade interna no período da entressafra, até março de 2022, elevando os preços no Brasil. Além de café, açúcar e milho, também foram analisados os preços do trigo, que subiram 40% no último ano, óleo de soja (+33%), soja (+24%), leite (+12%), arroz (+5%) e cacau (+4%). As matérias-primas agropecuárias e as embalagens respondem, em média, por mais de 60% do custo de produção industrial. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.