20/Out/2021

O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China em 2021, de 8,4% para 8,0%. Em relatório sobre perspectivas para a Ásia, publicado nesta terça-feira (19/10), o órgão afirma que a recuperação da atividade na segunda maior economia do mundo permanece desequilibrada. A estimativa para o PIB da China em 2022 ficou inalterada em 5,6% e a de 2023 foi reduzida de 5,5% para 5,3%.

A retomada do consumo privado continua lenta no país devido a novos surtos da pandemia de Covid-19 e um aperto significativo da política fiscal. O FMI também reduziu a previsão para o avanço do PIB do Japão neste ano, de 3,3% para 2,4%. Isso ocorreu por causa da extensão do estado de emergência para conter o coronavírus. No entanto, houve aumento da estimativa para o crescimento da economia japonesa em 2022, de 2,5% para 3,2%. A projeção para 2023 subiu de 1,2% para 1,4%.

A previsão para o crescimento da Ásia como um todo foi rebaixada de 7,6% para 6,5% em 2021, devido ao impacto da variante delta do coronavírus. Embora a Ásia e o Pacífico continuem sendo a região de crescimento mais rápido no mundo, a divergência entre as economias avançadas asiáticas e as economias emergentes e em desenvolvimento está se aprofundando. Para 2022, a estimativa do PIB do continente foi elevada de 5,3% para 5,7%.

A projeção para 2023 ficou inalterada em 5,0%. Essa divergência reflete a cobertura de vacinação desigual entre os países. Os riscos tendem para o lado negativo, principalmente por causa da dinâmica incerta da pandemia, eficácia da vacina contra variantes do vírus, interrupções na cadeia de suprimentos e potenciais transbordamentos financeiros globais da normalização monetária dos Estados Unidos na presença de vulnerabilidades financeiras domésticas. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.