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13/Out/2021

Transportes: maior impacto na inflação de outubro

A projeção da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-Fipe) subiu marginalmente de 0,90% para 0,91% após o resultado da primeira quadrissemana (1,09%), mas o número ficará ainda maior após computar o reajuste da gasolina. No dia 8 de outubro, a Petrobras anunciou aumento de 7,2% (R$ 0,20 por litro) no preço médio do combustível. Esse reajuste foi uma surpresa. E o etanol (5,42% para 4,50%) não deve ter grandes desacelerações porque a safra da cana de açúcar está se encerrando agora.

Os Transportes vão seguir como grande vilão do IPC, com combustíveis e automóveis. Na ponta (variação entre a primeira semana de outubro e o mesmo período do mês anterior), a gasolina (2,62% para 2,49%) desacelera a 2,38%, mas ainda sem levar em conta o aumento da Petrobras. Apesar de também registrar arrefecimento na ponta (3,28%), o etanol tampouco deve dar sinais de alívio. Do lado positivo da primeira leitura de outubro, destaca-se a queda de componentes importantes de Alimentação, como carnes suínas (0,35% para -0,55%).

Depois de pressionar o IPC em boa parte do ano, os semielaborados (1,35% para 1,06%) começam a desacelerar na margem. Item responsável por uma parcela significativa da pressão em Despesas Pessoais (2,12% para 2,19%), passagem aérea (7,59% para 8,91%) acelera a 9,60% na ponta. Porém, a tendência é de alívio no grupo. O arrefecimento já começa a aparecer no item viagem (20,32% para 19,53%), que desacelera a 17,02% na ponta. A inclinação está diminuindo, e é normal pela época do ano. O movimento está dentro do esperado. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.