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08/Out/2021

Safra 2021/2022: impacto dos eventos climáticos

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) abordou as expressivas perdas agrícolas causadas por eventos climáticos, como o déficit hídrico e as geadas, que foram especialmente prejudiciais para a safra de 2020/2021, além das perspectivas para a safra 2021/2022. Diversas culturas foram afetadas pelas intempéries climáticas, como o milho 2ª safra de 2021, cuja produção estava estimada em 82,8 milhões de toneladas e deve ter uma redução de 23,4 milhões de toneladas na colheita que está se encerrando agora.

Quanto ao café, espera-se uma produção total de 48,8 milhões de sacas de 60 Kg em 2020/2021, 22,6% inferior à safra passada. A laranja tem uma previsão de redução de 26 milhões de caixas de 40,8 Kg (-8,9%) na colheita deste ano ante a estimativa inicial. Para a cana-de-açúcar, a indicação é de queda de 9,5% na produção, com um volume total de 592 milhões de toneladas para a próxima colheita, de 2021/2022, reflexo da estiagem e geada. Os danos sofridos em 2021 aumentam ainda mais a expectativa dos produtores rurais brasileiros para a próxima safra.

A ideia é tentar entender as condições climáticas da safra atual e os eventuais efeitos resultantes da anterior para que seja possível fazer um melhor planejamento. Para o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a perspectiva climática para a safra 2021/2022 poderá estar marcada pela ocorrência do fenômeno climático La Niña mais fraco nos meses de primavera. A estação do ano, por sua vez, terá tendência de precipitação acima e próxima do período no Centro-Norte do Brasil e chuvas abaixo da climatologia na Região Sul e no sul de Mato Grosso e de São Paulo. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.