06/Out/2021

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, afirmou nesta terça-feira (05/10) que o programa do governo federal vai priorizar o licenciamento de projetos verdes no País. Os projetos precisam estar comprometidos com a neutralidade do carbono até 2050, conservação de vegetação nativa em todos os biomas, além do uso racional de recursos naturais. O programa do governo será apresentado para a 6ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 26), que ocorrerá de 1º a 12 de novembro em Glasgow, na Escócia.

Além da priorização, há outros dois eixos: incentivos econômicos, com financiamentos subsidiados para evoluir as iniciativas sustentáveis, e transformações institucionais. É muito importante que o posicionamento voltado para atividades verdes venha do governo federal e dos estaduais, mas também de todos os agentes da sociedade. É preciso entender a importância da floresta nativa, porque não é apenas o processo de produzir que torna a agricultura sustentável, mas também a proteção e conservação das áreas pelos produtores.

O ministro também manifestou preocupação do governo com um ajuste de fronteira proposto pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos, que impõe taxas sobre atividades consideradas abaixo do nível de sustentabilidade estabelecido por eles. O Brasil já deixou clara a insatisfação com essa medida. Iniciou com o aço, mas nada impede que isso chegue à agricultura. Uma imposição direta a uma atividade é quebrar o Acordo de Paris, é um protecionismo político e inaceitável, afirmou o ministro. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.