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16/Set/2021

IBC-Br de julho registra alta pelo 2º mês seguido

Segundo o Banco Central, a atividade econômica brasileira apresentou o segundo mês consecutivo de alta em julho, embora o ritmo de avanço tenha se reduzido. O Índice de Atividade (IBC-Br) subiu 0,60% em julho ante junho, na série já livre de influências sazonais. No mês anterior, o avanço havia sido de 0,92% (dado revisado). Os efeitos negativos da pandemia de Covid-19 sobre a economia foram sentidos principalmente no primeiro semestre do ano passado. Após este período, o IBC-Br passou a reagir, até que a segunda onda provocasse, no início de 2021, novos fechamentos de empresas. Com isso, o indicador passou a oscilar. Em março, a atividade econômica recuou, mas em abril houve avanço.

Maio registrou novo recuo e, em junho e julho, o indicador voltou a subir. De junho para julho, o índice de atividade passou de 139,68 pontos para 140,52 pontos na série dessazonalizada. Este é o maior patamar desde fevereiro deste ano (140,98 pontos). Na comparação entre os meses de julho de 2021 e julho de 2020, houve crescimento de 5,53% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 143,35 pontos em julho, o melhor desempenho para o mês desde 2015 (143,37 pontos). Houve revisão nos dados do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) na margem, na série com ajuste. O IBC-Br de junho foi de alta de 1,14% para 0,92%, enquanto o índice de maio passou de queda de 0,55% para crescimento de 0,60%.

No caso de abril, o índice foi de variação positiva de 0,90% para alta de 0,55%. O dado de março passou de retração de 1,98% para declínio de 1,77% e o de fevereiro foi de expansão de 1,67% para 1,63%. Em relação a janeiro, o indicador passou de elevação de 0,66% para 0,51%. Apesar dos efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a economia, o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) teve alta de 6,80% no acumulado de 2021 até julho. O percentual diz respeito à série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresenta alta de 3,26% nos 12 meses encerrados em julho. O indicador subiu 9,44% no acumulado do trimestre de maio até julho de 2021 ante o mesmo período do ano passado, na série sem ajuste.

Por outro lado, o IBC-Br registrou queda de 0,02% no acumulado do trimestre de maio até julho na comparação com os três meses anteriores (fevereiro a abril), pela série ajustada sazonalmente. Conhecido como uma espécie de "prévia do Banco Central para o PIB", o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do Banco Central para a atividade doméstica em 2021 é de alta de 4,6%. Esta estimativa será atualizada ainda em setembro, no próximo Relatório Trimestral de Inflação (RTI). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.