14/Set/2021

INFLAÇÃO

A projeção para a inflação em 2021 se distanciou ainda mais do teto da meta perseguida pelo Banco Central (BC). A previsão para o IPCA (o índice oficial de preços) este ano passou de alta de 7,58% para 8,00%. Há um mês, estava em 7,05%. A projeção para o índice em 2022 passou de 3,98% para 4,03%. Quatro semanas atrás, estava em 3,90%. A estimativa para o IPCA em 2023 segue em 3,25%. No caso de 2024, a expectativa passou de 3,00% para 3,03%. Há quatro semanas, essas previsões eram de 3,25% e 3,00%, respectivamente. A projeção para a inflação segue bem acima do teto da meta de 2021, de 5,25%. O centro da meta para o ano é de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5% (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5% (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5% (de 1,75% a 4,75%). Para 2024, a meta é de 3,00%, com margem de 1,5% (de 1,5% para 4,5%).

PIB

A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 passou de alta de 5,15% para elevação de 5,04%. Há quatro semanas, a estimativa era de 5,28%. Para 2022, a previsão de crescimento do PIB passou de 1,93% para 1,72%. Quatro semanas atrás, estava em 2,04%. Para 2023, a projeção de crescimento voltou a cair, de 2,35% para 2,30%. Há um mês, estava em 2,50%.

JUROS

As projeções para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2021 seguem em elevação. A mediana das previsões para a taxa neste ano passou de 7,63% para 8,00% ao ano. Há um mês, estava em 7,50%. Da mesma forma, a estimativa para o fim de 2022 avançou de 7,75% para 8,00% ao ano, ante 7,50% de um mês antes. Para 2023, a expectativa segue em 6,50%, igual a quatro semanas atrás. Para 2024, permanece em 6,50%, o mesmo nível das últimas quatro pesquisas.

DÓLAR

Há alteração no cenário para a moeda norte-americana em 2021. A mediana das expectativas para o câmbio no fim de período passou de R$ 5,17 para R$ 5,20, ante R$ 5,10 de um mês atrás. Para 2022, a projeção para o câmbio permanece em R$ 5,20, mesmo valor de quatro pesquisas atrás.

Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.