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13/Set/2021

Barômetros Globais: desaceleração da economia

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os Barômetros Globais Coincidente e Antecedente da Economia recuaram em setembro, mantendo a tendência de enfraquecimento iniciada em julho com a desaceleração da economia mundial. O Barômetro Econômico Global Coincidente recuou 6,3 pontos em setembro, para 111,8 pontos. O Barômetro Econômico Global Antecedente encolheu 7,2 pontos, para 105,1 pontos. Todas as regiões pesquisadas tiveram desempenho negativo no mês, com quedas mais acentuadas na região da Ásia, Pacífico e África. Apesar da queda, os níveis dos indicadores continuam elevados.

A retomada do nível de atividade em relação ao período mais severo da pandemia vem ocorrendo na esteira do avanço da imunização e do relaxamento das restrições de mobilidade. No entanto, essa retomada vem ocorrendo em meio à persistência de problemas relacionados às cadeias de suprimentos de diversas matérias-primas, transformando parte do aumento da demanda em elevação de preços ao longo de todas as regiões e setores. As desacelerações observadas nos barômetros coincidente e antecedente refletem, portanto, as questões ligadas a restrições de oferta e às alternativas de política econômica para lidar com aumentos generalizados de preços.

O Barômetro Coincidente reflete o estado atual da atividade econômica. O Barômetro Antecedente emite um sinal cíclico cerca de seis meses à frente dos desenvolvimentos econômicos reais. Os dois indicadores são produzidos pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV) em colaboração com o Instituto Econômico Suíço KOF da ETH Zurique. No Barômetro Coincidente, a região da Ásia, Pacífico e África contribui com a maior parcela para a queda, seguida pela Europa e Hemisfério Ocidental, com contribuições negativas de 1,3 e 1,1 ponto, respectivamente.

Todas as regiões ainda registram indicadores acima do nível médio histórico de 100 pontos. No Barômetro Antecedente, três regiões contribuem de forma negativa para o resultado de setembro: Europa (-3,6 pontos), Ásia, Pacífico e África (-2,3 pontos) e Hemisfério Ocidental (-1,2 ponto). A Europa, que no mês passado era a região mais otimista, passa a ser a primeira região a convergir para a neutralidade, ao registrar 99,9 pontos. As demais regiões se mantêm acima dos 100 pontos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.