ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

10/Set/2021

Supermercados: consumo recuou no mês de julho

Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o Índice Nacional de Consumo nos Lares Brasileiros (INC) teve queda de 1,15% em julho, na comparação com o mesmo período de 2020. No acumulado do ano, de janeiro a julho, houve alta de 3,24% ante o mesmo período de 2020. Na comparação de julho de 2021 com o mês anterior, há alta de 4,84%. No que diz respeito a preços, a alta da Abrasmercado (cesta de 35 produtos de largo consumo) foi de 0,96% em julho, ante um aumento de 0,12% no mesmo mês de 2020. No acumulado do ano, a alta de preços é de 5,29%. O aumento de preços é uma questão mundial e não só brasileira. No entanto, o aumento de preço de alguns produtos como o arroz começam a ser estudados pela associação.

Um estudo mostrou que a produção desse alimento é voltada para o mercado interno no Brasil. Em 2017, tomou-se a decisão de não se ter mais os estoques reguladores. Sem essa possibilidade de regulação por parte do governo, os preços ficam mais voláteis. Observa-se um aumento de marcas de produtos nos supermercados, o que aumenta a variedade preços e possibilita melhores negociações para os supermercados. A previsão de 4,5% de crescimento do setor em 2021 está mantida. No entanto, julho foi o segundo mês consecutivo em que o Índice Nacional de Consumo nos Lares Brasileiros (INC) registrou queda em relação ao mesmo período de 2020. A baixa foi de 1,15%. Estão contabilizadas nessa previsão de alta anual para o setor uma recuperação econômica do País, avanço de reformas econômicas por parte do governo, bem como o apelo promocional do segundo semestre do ano.

As empresas do setor têm mais inaugurações e investimentos que podem dar resultado nesta segunda metade de 2021. Caso essas alavancas não se mostrem reais, a previsão de crescimento pode ser revista. A crise hídrica e outros fenômenos climáticos que interferem nos preços de insumos não chegam rapidamente às gôndolas dos supermercados e, por meio de uma ampliação no conjunto de marcas, o varejo consegue negociar melhor aumento de preços. Ocorrências climáticas e hídricas demoram para chegar aos pontos de venda. Muitas vezes o reflexo se dilui. A entidade monitora as movimentações de caminhoneiros junto ao governo federal e não vê risco de desabastecimento. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.