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08/Set/2021

Amazônia: a exploração sustentável é possível

Em um cenário de devastação ambiental da Amazônia, têm surgido ações que mostram que é possível salvar a maior floresta tropical do mundo e ainda lucrar com isso. São iniciativas que servem como inspiração para o presente e o futuro da Amazônia, mesmo diante das adversidades. Até 2020, a destruição acumulada na Amazônia Legal foi de 813 mil km², segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com o número de focos de fogo chegando a 130 mil no ano passado. Os efeitos da devastação aparecem no amplo estudo Fatos da Amazônia, publicado no site Amazônia 2030, plataforma que reúne documentos sobre a crise ambiental.

As pesquisas mostram a destruição em dois macroambientes: o bioma Amazônia e Amazônia Legal. Segundo o trabalho dos pesquisadores Daniel Santos, do Centro de Empreendedorismo da Amazônia; Rodney Salomão, consultor; e Adalberto Veríssimo, pesquisador associado do Imazon, a Panamazônia tem área de 7,8 milhões de metros quadrados que abrange nove países, com população estimada em 38 milhões. O tamanho da crise ambiental e os impactos provocados pela devastação na região são gigantescos, mas florescem na sociedade civil brasileira entidades que lutam pela preservação do verde e têm ações em busca de soluções para evitar uma tragédia ecológica sem volta.

Mesmo enfrentando resistências legais, pressão crescente por desmate e cortes no volume de recursos públicos, há iniciativas solidárias, pesquisas e parcerias apontando o rumo da recuperação do ecossistema. Entre os bons exemplos estão cooperativas, ribeirinhos que captam e utilizam energia solar, ecoturismo e novas técnicas de produção que mostram como produzir mais carne sem grilagem. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.