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03/Set/2021

Confiança do consumidor parou de subir em agosto

De acordo com a Sondagem do Consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), embora tivesse subido ininterruptamente por quatro meses, a confiança dos consumidores não chegou a alcançar um nível comparável a seus melhores resultados históricos. Em agosto, parou de subir. Estava em 82,2 pontos em julho e passou a 81,8 pontos em agosto, com redução, portanto, de 0,4 ponto.

Desde o início da pandemia, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) vem mostrando oscilação. O nível mais baixo do período foi atingido em maio do ano passado, quando ficou em 62,1 pontos. A adaptação gradual das famílias e das empresas às novas condições impostas pela pandemia propiciou uma alta constante da confiança até setembro, quando o Índice alcançou 83,4 pontos, o mais alto desde a chegada da Covid-19.

Passou, então, a cair (com exceção de fevereiro deste ano) e chegou a 68,2 pontos em março. Teve início um novo período de alta, que, como o anterior, durou quatro meses, até julho. Após quatro meses em alta, a confiança dos consumidores se acomodou em patamar ainda baixo em termos históricos. Um fator essencial é apontado para explicar esse desempenho: dificuldades financeiras crescentes dos consumidores de baixa renda, por causa da combinação de desemprego com inflação alta, no momento em que a dívida das famílias aumenta.

Mas, também a confiança dos consumidores de maior poder aquisitivo, que também tem oscilado, mas em níveis altos, caiu em agosto. Nesse caso, a possível causa é o aumento das incertezas quanto ao quadro sanitário por causa do avanço da variante Delta da Covid-19, que faz aumentar as dúvidas sobre a força e a resistência do crescimento econômico.

Dos dois componentes do Índice de Confiança do Consumidor, o Índice de Situação Atual (ISA) caiu 1,1 ponto, para 69,8 pontos, e foi o principal responsável pela queda do ICC em agosto. O item do ISA que mais piorou foi o que mede a satisfação sobre finanças familiares, que caiu 2,8 pontos. O outro componente do ICC, o Índice de Expectativas (IE), ficou praticamente estável, com alta de 0,1 ponto, para 90,9 pontos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.