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03/Set/2021

Risco de racionamento cresce significativamente

Segundo a XP, o cenário hidrológico brasileiro piorou significativamente em agosto, com os níveis dos reservatórios caindo abaixo das expectativas. Como isso, a probabilidade de racionamento nos próximos 12 meses aumentou para 17,2%, ante 5,5% anteriormente. O cenário hidrológico ficou abaixo de estimativas em agosto, a ENA (quantidade de água que chega às hidrelétricas, em unidade de energia) veio 27% menor do que os números da casa e a geração hídrica e térmica, 8% abaixo da projeção. O que resultou em um nível de reservatório consolidado de 2,2%.

Para evitar cenários mais adversos, o Ministério de Minas e Energia (MME) publicou algumas medidas preventivas: os consumidores do mercado livre podem vender seus contratos de energia para o mercado cativo via redução do consumo; contratação de usinas ociosas; importação de energia de países vizinhos; postergação de paradas de manutenção em usinas; e incentivos financeiros para redução da demanda no mercado regulado.

A geração hídrica mais baixa na Região Sudeste exige trazer mais energia das Regiões Norte e Nordeste, o que coloca mais pressão no sistema de transmissão e exige uma operação com menos backups para atender a demanda de energia. Isso significa que o sistema ficará mais vulnerável a distúrbios como queimadas, tempestades e falhas humanas, tornando os apagões possíveis. Caso as medidas adotadas sejam efetivas e se economize até 2,5 GWmed, a probabilidade de racionamento de energia cai para 11%. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.