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01/Set/2021

Desemprego sobe no trimestre encerrado em junho

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira (31/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação no Brasil ficou em 14,1% no trimestre encerrado em junho. Em igual período de 2020, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 13,3%. No trimestre até maio, a taxa de desocupação estava em 14,6%. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.515,00 no trimestre encerrado em junho. O resultado representa queda de 6,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 215,490 bilhões no trimestre até junho, queda de 1,7% ante igual período do ano anterior. No trimestre terminado em junho de 2021, faltou trabalho para 32,209 milhões de pessoas no País. A taxa composta de subutilização da força de trabalho saiu de 29,7% no trimestre até março para 28,6% no trimestre até junho.

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até junho de 2020, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 29,1%. A população subutilizada caiu 3,0% ante o trimestre até março, 993 mil pessoas a menos. Em relação ao trimestre até junho de 2020, houve um avanço de 0,8%, mais 264 mil pessoas. O Brasil tinha 5,581 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em junho. O resultado significa 388 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em março, um recuo de 6,5%. Em um ano, 101 mil pessoas a menos estão em situação de desalento, queda de 1,8%. A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.

Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial. A massa de salários em circulação na economia encolheu R$ 3,777 bilhões no período de um ano, para R$ 215,490 bilhões, uma queda de 1,7% no trimestre encerrado em junho em relação ao mesmo período de 2020. Na comparação com o trimestre terminado em março, a massa de renda real caiu 0,6%, com R$ 1,199 bilhão a menos. O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve queda de 3,0% na comparação com o trimestre até março, R$ 79,00 a menos. Em relação ao trimestre encerrado em junho do ano passado, a renda média encolheu 6,6%, R$ 178,00 a menos, para R$ 2.515,00. O País ainda tinha 14,444 milhões de pessoas desempregadas no trimestre encerrado em junho. A taxa de desemprego passou de 14,7% no trimestre encerrado em março para 14,1% no trimestre terminado em junho. O total de desocupados diminuiu 2,4% em relação a março, 361 mil pessoas a menos em busca de uma vaga.

Em relação a junho de 2020, o número de desempregados aumentou 12,9%, 1,654 milhão de pessoas a mais procurando trabalho. A população ocupada somou 87,791 milhões de pessoas, 2,141 milhões trabalhadores a mais em um trimestre. Em relação a um ano antes, 4,444 milhões de pessoas encontraram uma ocupação. A população inativa somou 74,914 milhões de pessoas no trimestre encerrado em junho, 1,569 milhão a menos que no trimestre anterior. Em relação ao mesmo período de 2020, a população inativa recuou em 2,867 milhões de pessoas. O nível da ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, subiu de 47,9% no trimestre encerrado em junho de 2020 para 49,6% no trimestre até junho de 2021. No trimestre terminado em março, o nível da ocupação era de 48,4%. A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 8,6% no trimestre até junho, ante 8,2% no trimestre até março.

Em todo o Brasil, há 7,543 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior. Na passagem do trimestre até março para o trimestre até junho, houve um aumento de 511 mil pessoas na população nessa condição. Em um ano, o País tem 1,930 milhão de pessoas a mais subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas. O trimestre encerrado em junho de 2021 mostrou uma abertura de 618 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em março. Na comparação com o trimestre até junho de 2020, 35 mil vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado. O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 30,189 milhões no trimestre até junho, enquanto outros 10,023 milhões atuavam sem carteira assinada, 332 mil a mais que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até junho de 2020, foram criadas 1,384 milhão de vagas sem carteira no setor privado. O trabalho por conta própria ganhou 1,002 milhão de pessoas a mais em um trimestre.

Há 3,175 milhões de pessoas a mais nessa condição que o patamar de um ano antes, totalizando um recorde de 24,839 milhões de pessoas. O número de empregadores subiu em 19 mil pessoas em um trimestre. Em relação a junho de 2020, o total de empregadores é 167 mil inferior. O País teve um aumento de 173 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para 5,108 milhões de pessoas, contingente 394 mil maior que no ano anterior. O setor público contratou 10 mil ocupados no trimestre terminado em junho de 2021 ante o trimestre encerrado em março. Na comparação com o mesmo trimestre de 2020, foram fechadas 539 mil vagas. O País alcançou uma taxa de informalidade de 40,6% no mercado de trabalho no trimestre até junho, com 35,618 milhões de trabalhadores atuando informalmente. Em um trimestre, 1,658 milhão de pessoas a mais atuaram como trabalhadores informais. A proporção de trabalhadores ocupados contribuindo para a previdência social ficou em 63,2% no trimestre até junho. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.