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27/Ago/2021

Crise hídrica: governo parece não ter alternativas

Segundo o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), as medidas anunciadas pelo governo para reduzir o consumo de energia elétrica no País mostram que do lado da oferta o governo não tem muito mais o que fazer, e que agora está nas mãos do consumidor, seja grande ou pequeno, o sucesso dos esforços para evitar um racionamento compulsório perto de um ano eleitoral. Tem um componente político muito grande: o governo tem que passar tranquilidade, mas a verdade é que do lado da oferta não tem mais o que fazer.

A notícia é positiva para o consumidor residencial, que agora terá oportunidade de reduzir a conta de luz com algum tipo de compensação. Apesar de ter convocado uma coletiva para anunciar medidas para enfrentar a pior crise hídrica dos últimos 91 anos, os agentes governamentais do setor elétrico - Ministério de Minas e Energia (MME), Operador Nacional do Sistema (ONS) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) - não souberam informar como será a premiação ao consumidor residencial que baixar o consumo e nem qual a meta de redução pretendida.

A conta deverá ir mesmo para os Encargos dos Serviços do Sistema (ESS), e todos vão pagar. Mas, o pior é não chover como se espera no período úmido. Novembro será o início do período chuvoso, que vai até abril, mas nos últimos sete anos têm registrado chuvas abaixo da média, não sendo suficientes para encher os reservatórios das hidrelétricas para enfrentar o período seco em 2022. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.