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25/Ago/2021

COP-26: Brasil deve mostrar papel positivo do agro

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, defendeu nesta terça-feira (24/08) que o papel positivo da agropecuária para a mitigação de emissões e adaptação às mudanças climáticas deve ser reconhecido durante as discussões da COP-26, que acontecerá em novembro em Glasgow, na Escócia. Ao participar do Fórum Brasil Pró Clima ela destacou as ações já praticadas no Brasil para garantir a sustentabilidade na agricultura. Essas duas palavras são muito importantes: mitigação e adaptação. A ministra diz ter convicção de que a agricultura brasileira já vem fazendo isso há muito tempo, através de várias políticas públicas para estímulo de práticas como plantio direto, o Renovabio, o uso da segunda safra na mesma área, as florestas plantadas, a política de Bioinsumos que cresce cada vez mais.

A experiência brasileira tem demonstrado que é possível atingir resultados expressivos a partir de uma abordagem equilibrada de sustentabilidade na agricultura. Essa é a visão que deve prevalecer no âmbito das negociações da COP-26 e para além de novembro. A ministra enfatizou que é preciso mostrar que a agropecuária brasileira promove, além da geração de renda e da segurança alimentar, a conservação ambiental e destacou a importância do setor privado para carregar essa mensagem ao mundo. Não há sustentabilidade a menos que todos os elos da cadeia estejam envolvidos e comprometidos. O Mapa vai aproveitar a COP-26 para apresentar programas que representam o que há de mais moderno na agricultura brasileira, como o Plano ABC+ e o Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Um dos maiores desafios do agro brasileiro é a percepção no exterior sobre a sustentabilidade no País. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) garantiu que o setor industrial já assumiu responsabilidade com a agenda ambiental. A sustentabilidade está no DNA da indústria, que busca eficiência e economia de recursos para se tornar mais competitiva e atender às exigências do mercado internacional. O mundo cobra do Brasil responsabilidade ambiental e o setor privado tem interesse em se manter alinhado com os acordos internacionais. A regularização fundiária foi apontada como uma das ações para combater o desmatamento ilegal no país, especialmente na Amazônia. A regularização fundiária, além de ser um mecanismo crucial para o combate ao desmatamento, é também um mecanismo de desenvolvimento econômico. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.