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18/Ago/2021

Preços no atacado e ao consumidor estão em alta

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 1,18% em agosto, após ter aumentado 0,18% em julho. Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10 de agosto, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 1,29%, ante uma queda de 0,07% em julho. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram aumento de 0,88% em agosto, após o avanço de 0,70% em julho. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve alta de 0,79% em agosto, depois de subir 1,37% em julho. O IGP-10 acumulou um aumento de 16,88% no ano. A taxa em 12 meses ficou em 32,84%. O período de coleta de preços para o indicador de julho foi do dia 11 de julho a 10 de agosto.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou em seis das sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de agosto, na comparação com a primeira quadrissemana. O IPC-S arrefeceu a 0,82% na segunda leitura de agosto, após registrar 0,97% na abertura do mês. A alta acumulada em 12 meses é de 9,07%, menor do que os 9,23% ocorridos no período até a primeira quadrissemana. O alívio mais significativo no IPC-S Capitais foi registrado em Salvador - BA, onde a inflação desacelerou de 0,70% para 0,49% na segunda quadrissemana de agosto. Belo Horizonte – MG (0,53% para 0,33%), Brasília – DF (0,97% para 0,78%), Recife -PE (1,37% para 1,13%), Rio de Janeiro - RJ (0,72% para 0,53%) e São Paulo – SP (1,16% para 0,92%) também registraram arrefecimento. Porto Alegre - RS, por outro lado, teve avanço da inflação.

A taxa avançou de 1,06% para 1,17% na segunda leitura de agosto. A difusão do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) avançou de 69,33% na primeira quadrissemana de agosto para 72,79% na segunda leitura do mês. A taxa mede quantos dos 463 itens que compõem o índice tiveram aumento de preços. O IPC-Fipe acelerou de 1,18% para 1,35% no período. Cinco dos sete grupos do índice tiveram acréscimo nas taxas: Habitação (1,39% para 1,62%); Alimentação (1,92% para 2,06%); Transportes (0,95% para 1,08%); Despesas Pessoais (0,87% para 1,18%); e Saúde (0,04% para 0,05%). Já Vestuário (0,22% para 0,21%) e Educação (0,09% para 0,01%) desaceleraram. Entre os itens que compõem o IPC-Fipe, o destaque de alta ficou com energia elétrica (6,0% para 9,39%), que contribuiu com 0,31% da variação total do índice.

Em seguida, ficaram: viagem e excursão (5,11% para 6,96%), com 0,07%; frango (4,49% para 5,76%) e tomate (23,29% para 17,94%), com 0,06%; e automóvel usado (2,72% para 2,73%), com 0,05%. Por outro lado, a cebola (-14,49% para -10,68%) foi a principal influência negativa sobre o índice, com contribuição de queda de 0,02%. Também ajudaram a conter a aceleração do IPC-Fipe o provedor para internet (-0,05% para -1,76%), com impacto negativo de 0,02%; além de arroz (-3,24% para -2,20%), feijão (-2,31% para -2,10%) e calçado feminino (-0,82% para -0,92%), com impacto negativo de 0,01% cada. As condições climáticas desfavoráveis, que afetaram algumas lavouras pelo País, impulsionaram os preços de grãos, pressionando a inflação no atacado dentro do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de agosto. O IGP-10 passou de um aumento de 0,18% em julho para uma elevação de 1,18% em agosto. O índice acumula alta de 32,84% em 12 meses. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.