18/Ago/2021

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os efeitos da seca e das geadas estão mais evidentes no resultado do índice ao produtor. Entre os bens finais, os preços dos alimentos in natura avançaram 5,12%. Entre as matérias-primas, os destaques foram as culturas mais afetadas pelo clima como milho (10,03%) e café (13,76%). Afora os preços dos alimentos, os combustíveis e lubrificantes para a produção subiram 3,72% e contribuíram para a aceleração da inflação ao produtor.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) subiu 1,29% em agosto, ante uma queda de 0,07% em julho. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais aceleraram de 1,27% em julho para 1,60% em agosto, tendo como principal contribuição o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -2,21% para 5,12%. A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 0,90% em julho para 1,93% em agosto, puxada pelo subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que saiu de -0,27% para 3,72%.

O grupo Matérias-Primas Brutas passou de -1,78% em julho para 0,55% em agosto. As principais contribuições para o avanço partiram dos itens: soja em grão (de -9,03% para 6,79%), milho em grão (de -8,52% para 10,03%) e café em grão (de 1,37% para 13,76%). Na direção oposta, ajudaram a conter a alta os itens minério de ferro (de -0,51% para -7,23%), bovinos (de 2,54% para -0,26%) e suínos (de 9,96% para -1,94%). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.