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17/Ago/2021

Indústrias de alimentos: estabilidade nas vendas

Segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) divulgado nesta segunda-feira (16/08), as vendas da indústria de alimentos ficaram praticamente estáveis no mercado interno no primeiro semestre deste ano na comparação com igual período do ano passado, com avanço de 0,2%. Foram R$ 308,1 bilhões em valores reais, excluindo inflação, decorrentes da receita com vendas internas de alimentos industrializados. O mercado nacional representa 74% das vendas totais da indústria de alimentos. Para o segundo semestre deste ano, a indústria espera crescimento, com a retomada do setor de food service, que compreende a alimentação fora do lar, à medida em que a vacinação contra a Covid-19 avança no País.

A retomada do food service, que ainda enfrenta restrições de abertura por conta da pandemia, apesar do avanço da vacinação, deve puxar a aceleração no segundo semestre de 2021. A geração de emprego e renda a partir da retomada do setor de serviços também deverá colaborar. A Abia projeta que as vendas da indústria de alimentos para food service do mercado doméstico alcancem 28% este ano, somando R$ 166,9 bilhões. Para 2022, a expectativa é de recuperação completa do setor de alimentação fora do lar. Somando o mercado interno e externo, as vendas reais de alimentos industrializados brasileiros aumentaram 1,9% no primeiro semestre deste ano ante igual período de 2020, com faturamento total de R$ 413,3 bilhões.

A produção física subiu 1,8% em relação ao primeiro semestre do ano passado. O faturamento com exportações de alimentos industrializados cresceu 18,7% na comparação anual de igual período, atingindo US$ 20,7 bilhões nos primeiros seis meses deste ano. O setor contribuiu com 48,3% do saldo da balança comercial total do Brasil entre janeiro e junho deste ano. As economias estão em processo de retomada de atividades e o cenário de preços firmes no cenário internacional também estimula as vendas. A indústria de alimentos segue pressionada pela alta das commodities agrícolas, especialmente dos preços do arroz, soja, milho e trigo. A restrição da oferta de material para embalagens plásticas e metálicas também eleva os custos da produção de alimentos industrializados. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.