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17/Ago/2021

China desacelera com a Covid afetando o consumo

A Capital Economics afirma que houve uma desaceleração de base disseminada nos principais indicadores da China do mês passado, em parte refletindo problemas na atividade dos consumidores, com novos focos de Covid-19 no país, em meio à disseminação da variante delta, mais contagiosa. Contudo, a atividade industrial e o gasto em investimentos, menos sensíveis a restrições pelo vírus, também tiveram enfraquecimento acentuado, o que sugere que condições de crédito mais restritas prejudicam o quadro.

O enfraquecimento do consumo deve ser revertido assim que a situação na pandemia esteja sob controle e restrições sejam retiradas. Mas, a desaceleração em outras frentes se aprofundará ao longo do restante do ano. Medidas impostas para conter a Covid-19 podem ter prejudicado a contratação de recém-formados, causando alta no desemprego entre os mais jovens. A indústria também perdeu fôlego e pesquisas sugerem a permanência de gargalos na produção no mês passado no país. Há espaço para melhora no consumo, conforme a situação na pandemia é controlada, diante do avanço na vacinação.

Há poucos sinais de que o Banco do Povo da China (PBoC) possa relaxar os controles sobre empréstimos e reverter uma recente desaceleração no crescimento do crédito, o que deve pesar nos gastos de capitais dos próximos trimestres. Além disso, a demanda do exterior por bens da China deve ganhar fôlego nos próximos trimestres, com a vacinação e a reabertura levando a um quadro de maior normalidade nos padrões de consumo globais. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.