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10/Ago/2021

Dólar fecha em leve alta e se aproxima de R$ 5,25

O dólar fechou em leve alta nesta segunda-feira (09/08), depois de uma sessão de gangorra em que o mercado repercutiu o intenso noticiário de Brasília e o clima mais conservador no exterior. O dia foi marcado pela entrega do governo ao Congresso do texto que propõe mudanças no Bolsa Família, que se chamará Auxílio Brasil e, segundo o presidente Jair Bolsonaro, deverá ter um reajuste de pelo menos 50%. O mercado teve uma reação inicial negativa, em meio à pressão de Bolsonaro por um aumento maior no valor do benefício. Como resultado, o dólar bateu a máxima intradiária de R$ 5,30. O dólar à vista subiu 0,22%, para R$ 5,2460, após variar de 5,21 a R$ 5,30. Os preços do dólar e dos juros têm estado sob intensa pressão nos últimos dias em meio a informações de que o novo programa do governo ficaria fora do teto de gastos - instrumento que ajuda a conter aumento de despesas e é hoje considerado a única âncora fiscal efetiva do país.

Os investidores ficaram incomodados também com a ideia da equipe econômica de alterar modelo de pagamento dos precatórios, o que foi entendido por alguns como uma forma de calote. Essa conta está estimada em torno de R$ 90 bilhões para o ano que vem. As taxas de DI negociadas na B3 chegaram ao fim desta segunda-feira com alta de mais de 10 pontos-base nos contratos mais longos. Em meio à elevação dos juros domésticos, as apostas na valorização do Real nos mercados de derivativos dos Estados Unidos voltaram a se aproximar de máximas recordes. O Real parece aos olhos dos estrangeiros recuperar pelo menos parte de sua atratividade como divisa de carry trade, mas ainda há riscos fiscais e políticos como pontos fracos da moeda brasileira. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.