ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

04/Ago/2021

Balança comercial registra o 2º maior superávit

A balança comercial brasileira registrou superávit US$ 7,4 bilhões em julho, com crescimento nas exportações e importações ante julho de 2020. O superávit em julho é o segundo maior para o mês da série histórica, iniciada em 1989, atrás apenas do registrado no período em 2020, de US$ 7,6 bilhões. O resultado ocorre quando as exportações superam as importações. No mês passado, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) avançou 46,2%. As exportações somaram US$ 25,5 bilhões, uma alta de 37,5% ante julho de 2020. As importações chegaram a US$ 18,1 bilhões, um avanço de 60,5% na mesma comparação.

O Brasil colhe frutos de ter parceiros comerciais que estão conseguindo se recuperar da crise sanitária. Os parceiros comerciais, como a Argentina, que estava em recessão, estão comprando mais. Mesmo que a base de comparação seja fraca, o dado demonstra a recuperação forte dos parceiros comerciais do Brasil. Não basta ter moeda desvalorizada para exportar, precisa ter comprador, e do outro lado os países estão consolidando a recuperação econômica. De janeiro a julho, a balança comercial acumula superávit de US$ 44,127 bilhões, 47,6% maior do que no mesmo período do ano passado. Nesse período, houve um aumento de 35,3% nas exportações, enquanto as importações cresceram 30,9%.

O Ministério da Economia projeta um superávit comercial de US$ 105,3 bilhões neste ano, o que, se confirmado, vai ser o recorde para toda a série histórica e mais do que o dobro do obtido em 2020. Como países desenvolvidos estão mantendo estímulos dados na pandemia, como por exemplo o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que segue injetando dinheiro na economia e adia a alta dos juros, grandes parceiros comerciais seguirão comprando produtos brasileiros. O setor agropecuário teve alta de 11,2% nas exportações. Houve aumento ainda de 62,7% na indústria extrativa e de 37,7% em bens da indústria de transformação. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.