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29/Jul/2021

Geadas afetaram diversas culturas em vários Estados

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) emitiu um alerta de risco de geada nas principais regiões produtoras de milho, trigo, café e cana-de-açúcar do País. Há risco de ocorrência do fenômeno nas lavouras entre a quarta-feira (28/07) e quinta-feira (29/07) nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, de acordo com previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As lavouras de milho 2ª safra de 2021 que estão em fase de enchimento de grãos, e as de trigo em estágio de floração podem ser atingidas pelo fenômeno climático em São Paulo e no Paraná. Em ambos os Estados, o risco é de geada de moderada a forte.

Também há previsão de eventos pontuais de geada em Mato Grosso do Sul, o que poderia afetar as lavouras de milho 2ª safra de 2021 e de trigo. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, as lavouras de trigo estão em estádios menos suscetíveis aos danos causados por geadas. Sobre o milho 2ª safra de 2021, deve haver redução da produção em virtude da estiagem severa e da geada nas lavouras em estágios de floração e enchimento de grãos em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. Para o trigo, a expectativa também é de que haja diminuição devido à restrição hídrica em Goiás e da geada nas lavouras em estádios mais avançados em Mato Grosso do Sul, São Paulo e oeste do Paraná. Nos demais Estados, as condições são favoráveis para o desenvolvimento do cereal.

Quanto ao café, a produção está sendo avaliada e se espera redução em virtude do déficit hídrico. Não há, no entanto, expectativa de impacto significativo da geada na safra corrente, que está com mais de 60% da área colhida sob condições favoráveis. Em relação à cana-de-açúcar, houve queima das folhas de parte dos canaviais do Centro-Sul do País. Essa queima acentuou as perdas causadas pelo estresse hídrico. As unidades de produção sucroalcooleiras estão adiantando as operações de colheita para estimular a rebrota dos canaviais e minimizar as perdas da produção. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.