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27/Jul/2021

Focus eleva projeções de inflação e dólar em 2021

INFLAÇÃO

A projeção para a inflação em 2021 se distanciou ainda mais do teto da meta perseguida pelo Banco Central (BC). A previsão para o IPCA (o índice oficial de preços) este ano, passou de alta de 6,31% para 6,56%. Há um mês, estava em 5,97%. A projeção para o índice em 2022 passou de 3,75% para 3,80%. Quatro semanas atrás, estava em 3,78%. Para 2023, a projeção para o IPCA segue em 3,25%. No caso de 2024, a expectativa passou de 3,06% para 3,00%. Há quatro semanas, essas estimativas eram de 3,25% para ambos os casos. A expectativas para a inflação já estão bem acima do teto da meta de 2021, de 5,25%. O centro da meta para o ano é de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5% (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5% (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5% (de 1,75% a 4,75%). Para 2024, a meta é de 3,00%, com margem de 1,5% (de 1,5% para 4,5%).

PIB

Há leve alteração na projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. A expectativa para a economia este ano passou de alta de 5,27% para elevação de 5,29%. Há quatro semanas, a estimativa era de 5,05%. Para 2022, está mantida a previsão de expansão de 2,10% no PIB. Quatro semanas atrás, estava em 2,11%.

JUROS

Na esteira dos dados mais recentes de inflação, há alteração na projeção para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2021. A mediana das previsões para a Selic neste ano passou de 6,75% para 7,00% ao ano. Há um mês, estava em 6,50%. No caso de 2022, a projeção segue em 7,00% ao ano, ante 6,50% de um mês antes. Para 2023, segue em 6,50%, igual a quatro semanas atrás. Para 2024, permanece em 6,50%, o mesmo patamar de um mês atrás.

DÓLAR

Há alteração no cenário para a moeda norte-americana em 2021. A mediana das expectativas para o câmbio no fim de período passou de R$ 5,05 para R$ 5,09, ante R$ 5,10 de um mês atrás. Para 2022, a estimativa para o câmbio permanece em R$ 5,20, mesmo valor de quatro pesquisas atrás.

Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.