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22/Jul/2021

Produção agroindustrial volta ao nível pré-pandemia

O Índice de Produção Agroindustrial Brasileira (PIMAgro) calculado pelo Centro de Estudos em Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV Agro) registrou mais um avanço expressivo em maio e voltou ao patamar de fevereiro de 2020 antes de a pandemia de Covid-19 começar a prejudicar diversos segmentos ligados ao campo. De acordo o FGV Agro, o indicador subiu 10,9% em relação ao mesmo mês de 2020, impulsionado por uma alta de 27,9% no grupo de produtos não-alimentícios. No ramo de produtos alimentícios e bebidas, porém, houve queda de 1%.

O PIMAgro é baseado em dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e nas variações do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), da taxa de câmbio e do Índice de confiança do Empresário da Indústria de Transformação (ICI) da FGV. Ante abril deste ano, também houve variação positiva, de 3,4%, depois de três baixas mensais seguidas nesse tipo de comparação. Esse crescimento foi impulsionado pela presença do auxílio emergencial combinada com a redução das restrições de circulação decorrentes da 2ª onda da Covid-19.

Com a alta de maio, a agroindústria volta, exatamente, ao patamar pré-crise (fevereiro/2020). Além disso, constata-se que o crescimento, no mês, fez com que a agroindústria eliminasse as perdas acumuladas (de 3,2%) no pior momento da segunda onda de covid-19, entre janeiro e abril de 2021. No grupo de produtos não-alimentícios, o avanço interanual foi liderado pelas áreas de têxteis (aumento de 76,2% ante maio de 2020) e borracha (73,9%), que já haviam se destacado positivamente em abril.

No caso dos produtos alimentícios e bebidas, os primeiros apresentaram retração de 4,9%, novamente determinada pelos produtos de origem vegetal, enquanto a produção de bebidas voltou a apresentar desempenho positivo (21,4%). No acumulado dos últimos 12 meses até maio, a expansão da agroindústria foi de 4,4%. Isto é, a alta no acumulado em 12 meses é menor do que quando se considera apenas os cinco primeiros meses deste ano. Logo, a agroindústria está acelerando em comparação a 2020. Fonte: Valor Online. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.