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16/Jul/2021

Brasil deverá se beneficiar da expansão chinesa

O apetite econômico da China tem sido voraz nos últimos anos e a tendência é de que continuará a ser devido a uma integração cada vez maior da economia do país com outros mercados do mundo, num processo de abertura comercial que tem sido uma das tônicas do governo de XI Jinping. No Brasil, a situação não é diferente e permeia várias áreas, na avaliação do embaixador chinês no País, Yang Wanming. Para ele, com a prosperidade na China, os cidadãos locais tenderão a adquirir produtos de maior qualidade, o que deve levar a um aumento do valor agregado das exportações brasileiras para seu país. Segundo Wanming, a China se mantém há 12 anos consecutivos na posição de maior parceiro comercial do Brasil, e este, por sua vez, é o primeiro país da América Latina a ter um volume de comércio com a China acima dos US$ 100 bilhões.

Mesmo no contexto da pandemia, esse comércio apresentou um crescimento tão robusto que responde por quase 70% do superávit do comércio brasileiro. Isso demonstra que as relações comerciais China-Brasil são altamente complementares e cheias de vigor. A China tem o mercado consumidor de maior potencial do mundo e sua demanda interna está se sofisticando rapidamente. Nos próximos 10 anos, a China importará, em termos cumulativos, US$ 22 trilhões em mercadorias. Isso, com certeza, criará oportunidades para a exportação de mais produtos de alta qualidade e com maior valor agregado do Brasil para a China. a China está disposta a trabalhar com o Brasil para levar adiante essa parceria de forma estável, diversificada e equilibrada. Como segunda maior economia do mundo, a China se integra cada vez mais à economia mundial. Isso é um fato e, ao mesmo tempo, uma tendência. O crescimento da China traz oportunidades para todos os países. Qualquer pessoa sem prisma óptica vai reconhecer isto. A parceria sino-brasileira justifica muito bem este ponto.

Atualmente, como uma das principais fontes de investimento estrangeiro, a China tem no Brasil um aporte de mais de US$ 80 bilhões em uma ampla gama de setores como agricultura, energia e mineração, novas energias, infraestrutura, telecomunicações e manufatura, criando mais de 40 mil empregos diretos com uma contribuição positiva para o crescimento socioeconômico do Brasil. Isso foi possível porque as duas economias têm grande dimensão e complementaridade em termos de estrutura e vantagens comparativas. Por outro lado, essa parceria bilateral, sempre alicerçada nas regras do mercado, no respeito mútuo, na igualdade, no benefício recíproco, na abertura e na transparência, tem como objetivo promover o ganho mútuo e o progresso comum. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.