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15/Jul/2021

Restauração florestal com os créditos de carbono

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram nesta quarta-feira (14/07), um acordo de cooperação técnica para estudar incentivos à restauração florestal por meio de créditos de carbono. A parceria é mais um passo do banco para desenvolver o mercado voluntário de créditos de carbono.

Com a iniciativa, as empresas dos setores de petróleo e gás terão ampliadas as oportunidades de compensações de emissões de gases de efeito estufa. O acordo também visa subsidiar a elaboração de um conjunto de instrumentos que auxiliem no aumento da confiabilidade e eficiência do mercado voluntário de carbono no Brasil. Embora tenham foco nos setores de petróleo e gás e de florestas, as propostas a serem construídas podem ter desdobramentos e benefícios para outros setores.

O setor de petróleo e gás é a terceira maior fonte de emissões brutas de gases de efeito estufa no Brasil, atrás da mudança do uso do solo e florestas e da agropecuária. De acordo com o BNDES, a recuperação da vegetação é importante não apenas para a manutenção da biodiversidade e o sequestro de carbono, mas também para a redução da erosão e disponibilidade de recursos hídricos.

Há ainda um potencial impacto sobre o setor hidrelétrico, uma vez que a restauração florestal reduz o transporte de sedimentos pelos rios e retarda o fim da vida útil dos reservatórios. A Diretoria de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da EPE, por meio da Superintendência de Meio Ambiente, será a gestora e executora do acordo de cooperação, em conjunto com a Área de Gestão Socioambiental do BNDES. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.