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28/Jun/2021

Dólar fecha a semana com perdas e abaixo de R$ 5

Na sexta-feira (25/06), o dólar teve a primeira alta diária da semana passada, mas ainda se manteve abaixo de R$ 5,00 e acumulou queda de mais de 2% nos últimos cinco pregões, refletindo contínuo ajuste de posições e um ambiente externo positivo. A alta de sexta-feira (25/06) foi creditada a uma correção ditada pelo mal-estar gerado em outros mercados domésticos (sobretudo o acionário) após virem a público detalhes da segunda etapa da reforma tributária, que trouxe propostas de introdução de imposto sobre dividendos e alterações na taxação de investimentos em renda fixa, fundos e Bolsa.

O dólar subiu 0,64% e fechou a R$ 4,93, depois de oscilar entre R$ 4,97 (+1,40%) e R$ 4,89 (-0,26%). Na semana passada, a cotação caiu 2,64%. Em junho, o dólar ainda recua 5,51%, e a moeda perde 4,89% em 2021. Há tensão no fiscal devido a temores sobre o populismo, por conta das pesquisas eleitorais, que podem levar ao governo a acionar medidas inesperadas. A crise hídrica e a reação ruim à reforma tributária que acabaram influenciando. De toda forma, no câmbio, predomina a questão dos juros nas comunicações do Banco Central.

O governo brasileiro encaminhou, na sexta-feira (25/06) à Câmara dos Deputados a proposta que, entre outros pontos, introduz tributação sobre dividendos pagos aos investidores, com alíquota de 20%, e alterações na taxação de investimentos em renda fixa, fundos e Bolsa, com a fixação de uma alíquota única de tributação, sem diferenciação para aplicações de prazo menor, como ocorre atualmente. O Ibovespa fechou em queda de 1,70%, segundo dados preliminares.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, abriu a porta para nova edição do auxílio emergencial para além de outubro. Apesar do ruído, o cenário para o câmbio segue positivo, na avaliação do Bank of America, que baixou sua projeção para a taxa do dólar ao fim deste ano de R$ 5,20 para R$ 5,00, com uma combinação entre diferencial de taxa de juros mais alta e riscos fiscais menores no horizonte. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.