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17/Jun/2021

Varejo: vendas registraram crescimento em maio

As vendas no varejo no mês de maio aumentaram 21,0%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2020. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou alta de 36,7%. Efeitos de calendário beneficiaram o resultado de maio deste ano, que contou com um dia útil a mais que em igual período do ano passado. Dessa forma, sem tais efeitos, o índice do mês registrou alta de 20,1%, descontada a inflação. Em termos nominais, com os ajustes de calendário, o faturamento aumentou 35,6%. Segundo a Cielo, é o segundo mês seguido de aceleração das vendas no Varejo. Assim como observado em abril, a forte alta das vendas no mês de maio está relacionada com a fraca atividade comercial verificada no mesmo mês do ano passado, quando boa parte do comércio estava de portas fechadas por conta da pandemia de Covid-19.

Em termos nominais, os resultados de maio deste ano mostram que o setor está próximo do patamar registrado antes da pandemia, embora ainda cerca de 3% abaixo do observado em maio de 2019. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado em abril pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou alta de 8,06% no acumulado dos últimos 12 meses, com aceleração de 0,83% em maio. Habitação e Transportes foram os fatores que mais contribuíram para a alta do índice. Ao ponderar o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado foi de 12,9%, acelerando em relação ao índice registrado no mês anterior. Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, os macrossetores de Bens Não Duráveis e Serviços aceleraram enquanto Duráveis e Semiduráveis desacelerou. No macrossetor de Bens Não Duráveis, os segmentos que mais contribuíram para a aceleração foi Livrarias, Papelarias e Afins e Postos de Combustível. No macrossetor de Serviços, os destaques foram Bares e Restaurantes e Turismo e Transporte.

Já no macrossetor de Bens Duráveis e Semiduráveis, Ótica e joalherias e Móveis, Eletro e Lojas de Departamento estão entre os que mais desaceleraram. De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, todas as regiões do País apresentaram aceleração nas vendas na passagem mensal. A Região Nordeste registrou crescimento de 30,3%, seguida da Região Norte (+27,1%), Região Sudeste (+21,4%), Região Centro-Oeste (+16,3%) e Região Sul (+9,2%). Pelo ICVA nominal (que não considera o desconto da inflação) e com ajuste calendário, a Região Nordeste registrou crescimento de 47,3%. Na sequência aparecem: Norte (+45,9%), Sudeste (+35,7%), Centro-Oeste (+32,1%) e Sul (+24,2%). O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por 1,4 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês. Fonte: BeefPoint. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.