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10/Jun/2021

Previsão climática do trimestre junho-julho-agosto

Na Região Norte do País, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão climática indica maior probabilidade que as chuvas durante o trimestre de junho a agosto/2021 podem ocorrer abaixo e próximas à média climatológica em grande parte da Região Norte do País. No norte de Roraima e leste do Amapá, as chuvas previstas ainda podem ficar um pouco acima da média. A temperatura do ar próxima à superfície deverá prevalecer acima da média em grande parte da Região, principalmente na parte central do Pará e norte de Tocantins. A previsão do balanço hídrico no solo para os meses de junho e julho/2021 indica predomínio de excedentes hídricos no noroeste da região amazônica, com diminuição dos valores em agosto. Nas demais áreas da região, são previstos déficits hídricos, principalmente sobre o sudeste do Pará e Tocantins.

Na Região Nordeste, a previsão indica chuvas abaixo da média em toda a faixa litorânea, desde o Maranhão até Pernambuco. No interior da Região Nordeste, a tendência é de chuvas próximas à média histórica, dado que os próximos meses correspondem ao período seco da região. As temperaturas médias do ar devem predominar acima da média na metade norte da Região Nordeste, principalmente nos estados do Maranhão, Piauí e Ceará. Nas demais áreas, a previsão indica temperaturas próximas à média a levemente abaixo da climatologia do trimestre. A previsão do balanço hídrico no solo para os meses de junho a agosto/2021 indica o predomínio de condições favoráveis a ocorrência de déficits de água no solo em grande parte da Região Nordeste. Enquanto sobre a costa leste da Região Nordeste existe a possibilidade de ocorrer excedente hídrico, desde o Rio Grande do Norte até a Bahia, pois os próximos meses correspondem ao período chuvoso desta região.

Para a Região Centro-Oeste, a previsão indica tendência de precipitação levemente abaixo e próxima à climatologia do período, uma vez que já iniciou o período seco na região central do País. As previsões de temperaturas indicam que deverão predominar valores próximos e acima da média durante o trimestre, principalmente no noroeste de Mato Grosso, onde a previsão indica temperaturas mais elevadas. O balanço hídrico indica o predomínio de deficiências hídricas para o solo em grande parte da Região Centro-Oeste, durante o trimestre junho, julho e agosto/2021. Destaque para a região sul de Mato Grosso do Sul, onde existe a probabilidade de ocorrer menores valores de déficits hídricos.

Na Região Sudeste, a previsão indica o predomínio de acumulados de chuvas um pouco abaixo da média em São Paulo, sul do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Nas demais áreas, são previstos volumes de chuvas dentro da faixa normal climatológica, porém não se descarta a ocorrência de chuvas próximas ao litoral da Região Sudeste devido a passagem de frentes frias. A temperatura do ar deverá prevalecer próximas a climatologia do trimestre em grande parte da região, com exceção de algumas áreas no sudoeste de São Paulo, onde as temperaturas previstas serão levemente acima da média. Na maior parte da Região Sudeste, a previsão aponta para condições de déficit hídrico durante os meses de junho a agosto/2021. No sudeste de São Paulo, são previstos baixos valores de excedentes hídricos, principalmente em junho e julho/2021.

Para a Região Sul, as previsões climáticas indicam que o trimestre deve ficar com chuvas abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente no leste de Santa Catarina e nordeste do Rio Grande do Sul, porém existe a possibilidade de ocorrência de alguns eventos de chuvas intensas em algumas áreas dos três Estados. A temperatura do ar próxima à superfície deverá prevalecer acima da média em grande parte da região, porém existe a possibilidade de ocorrência de dias com queda de temperatura associados à passagem de sistemas frontais pelo interior do continente. No trimestre junho, julho e agosto/2021, a previsão indica o predomínio de baixos valores de excedentes hídricos para o solo em praticamente toda Região Sul, exceto no noroeste do Paraná, onde existe a probabilidade de ainda ocorrer deficiências hídricas nos próximos meses. Fonte: Inmet. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.