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21/Mai/2021

Sustentabilidade: China e Brasil devem convergir

Segundo a produtora e trading chinesa Pengdu Agriculture & Animal Husbandry, a sustentabilidade da agricultura do Brasil não é uma questão exclusiva dos brasileiros, e sim uma questão da China também. A China quer oferta de produtos agrícolas sustentáveis. Os dois países precisam organizar a cadeia agrícola apoiada em sustentabilidade, com oferta sustentável e constante ao mercado. A sustentabilidade é uma demanda do consumidor chinês e, por isso, se tornou uma preocupação das agroindústrias.

O interesse nesta questão é grande, porque é uma preocupação chinesa ter oferta sustentável para atender à cobrança do consumo. A China tem grande demanda por alimentos com aumento de sua classe média e o Brasil tem grande potencial de produção de grãos, reduzindo o desmatamento com uso de tecnologias, usando químicos menos danosos ao solo e recuperando áreas degradadas. O Centro Nacional para Estratégia de Mudança Climática e Cooperação Internacional (NCSC) do Ministério da Ecologia e Meio Ambiente da China destacou que o setor agrícola ainda representa 7% das emissões de gás carbônico do país.

É preciso reduzir esse impacto para atingir a neutralidade em carbono. No futuro, Brasil e China poderão ter maior impacto na agricultura com foco na área ambiental. A legislação ambiental brasileira é classificada como "forte" e modelo para ser replicado. A Comissão Nacional de Meio Ambiente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) afirmou que o Brasil tem muito a contribuir para o enfrentamento das mudanças climáticas. Exemplo disso é o programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC). A estimativa é que o programa alcance 64 milhões de hectares no País.

Com isso, o Brasil ocupa posição de liderança na aplicação e no uso de tecnologias e práticas agropecuárias de baixo carbono. É destaque também a segunda fase do Plano ABC, que engloba os anos de 2021 a 2030, está sendo estruturada pelo Ministério da Agricultura e deve ser apresentada na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-26), que será realizada em novembro. O produtor brasileiro é parte significativa da solução para o alcance das contribuições brasileiras previstas no Acordo de Paris, uma vez que cumpre a legislação ambiental mais completa e rigorosa do mundo. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.