23/Abr/2021

Os Estados Unidos lançaram oficialmente nesta quinta-feira (22/04) o Plano Americano de Financiamento Internacional do Clima, que provê a países em desenvolvimento recursos para combater as mudanças climáticas. O projeto foi relevado pelo presidente norte-americano, Joe Biden, durante discurso na Cúpula do Clima, evento organizado pelos Estados Unidos com mais de 40 líderes globais. Os Estados Unidos vão dobrar, até 2024, os recursos públicos voltados a iniciativas sustentáveis em países em desenvolvimento.

O valor terá como base comparativa o financiamento aplicado durante a segunda metade do governo Barack Obama, que teve Biden como vice-presidente. Haverá um trabalho em estreita colaboração com o Congresso para cumprir essas metas. Qualquer contingente do orçamento público norte-americano a ser destinado a essa finalidade precisará de aval do Parlamento em cada ano fiscal. As diretrizes do Plano Americano de Financiamento Internacional do Clima vão orientar agências reguladoras dos Estados Unidos a como carimbar repasses a outros países, a partir de critérios detalhados.

A ideia também é aglutinar, ao fundo, recursos de outras nações e da iniciativa privada, como forma de ampliar a quantidade o nível de financiamento a iniciativas sustentáveis. O enviado especial do governo norte-americano para questões ambientais, John Kerry, afirmou que a Cúpula do Clima representa uma união global em torno do reconhecimento da crise climática. Para Kerry, os países devem aumentar a ambição de combater a mudança no clima.

A credibilidade dos Estados Unidos nas questões ambientais foi destruída depois que o país deixou o Acordo de Paris, decisão que foi revertida pelo governo de Joe Biden este ano. A atual administração decidiu definir a questão climática como transversal. O governo norte-americano vê "caminhos" em todos os setores para fazer a economia crescer ao mesmo tempo em que o país reduz as emissões de carbono. O governo Biden anunciou um pacote de infraestrutura, que tem foco em energias renováveis, e deve gerar muitos empregos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.