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16/Abr/2021

Importações da agropecuária avançam em março

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os avanços nas importações de equipamentos e insumos pela agropecuária e pela indústria de transformação em março acenam com perspectivas de crescimento para essas atividades nos meses à frente. A agropecuária aumentou em 97,5% o volume importado de máquinas e equipamentos em março, na comparação com o mesmo mês de 2020. Embora a desvalorização cambial encareça o preço das importações, o resultado sinaliza expectativas favoráveis para o crescimento do setor. A agropecuária também aumentou em 6,9% as compras no exterior de bens intermediários.

Por outro lado, a indústria de transformação importou 23,7% mais máquinas e equipamentos em março de 2021 ante março de 2020 (já excluídas as plataformas de petróleo), além de ter comprado 27,7% mais bens intermediários importados, o que também sinaliza perspectivas favoráveis para a atividade industrial. A mudança metodológica feita pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) na forma de contabilizar as estatísticas da balança comercial alterou as séries dos índices de preços e volume das exportações e importações da base de dados do Icomex. A revisão completa nos índices da série de 1997 a 2021 será analisada no próximo Icomex, em maio. Em março, sob a nova metodologia, o volume exportado cresceu 11,7% em relação a março de 2020, enquanto o volume importado aumentou 23,7%.

No primeiro trimestre deste ano, as exportações cresceram 2,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, e as importações aumentaram 8,5%. Em suma, o comércio exterior continua com um cenário positivo. O aumento nos preços das commodities, a desvalorização cambial e o crescimento da China e dos Estados Unidos são favoráveis ao Brasil. O volume exportado pelo Brasil para a China cresceu 21,1% em março ante março de 2020. As exportações para os Estados Unidos aumentaram 11,4%; para a União Europeia, 11,2%; para a Argentina, 31,4%; e para os demais países da América Latina, 21,3%. As vendas para o México, porém, caíram 13,5%. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.