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15/Abr/2021

Amazônia: plano para a redução no desmatamento

O vice-presidente Hamilton Mourão publicou nesta quarta-feira (14/04), o Plano Amazônia 2021/2022, sobre as metas de redução do desmatamento e combate a outros ilícitos ambientais na região amazônica. O planejamento foi publicado no Diário Oficial da União (DOU). Em fevereiro, Mourão, que preside o Conselho Nacional da Amazônia Legal, já havia antecipado que o foco do plano seria intensificar a fiscalização em 11 municípios da região com as taxas mais altas de desmate. O plano formaliza uma meta de redução do desmatamento e das queimadas ilegais aos níveis médios registrados entre 2016 e 2020 pelo Prodes, sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A meta, contudo, foi alvo de críticas da rede Observatório do Clima, que a considerou baixa ante os índices recordes de desmatamento do ano passado. O plano traz as diretrizes para a continuidade do combate aos crimes ambientais com retirada dos militares da região com o fim da Operação Verde Brasil 2, marcada para 30 de abril. Mourão reconheceu a piora nos números do desmatamento no mês de março, apesar do acumulado de agosto de 2020 até agora estar com 19% de redução. O desmate está acontecendo nos municípios selecionados. Então, há uma pressão para que o pessoal que está em campo seja mais efetivo na fiscalização. Segundo o vice-presidente, a contratação de agentes temporário para intensificar a fiscalização segue no radar, mas depende das negociações do Orçamento de 2021. Haverá uma reunião nesta quinta-feira (15/05) com os ministérios que estão na linha de frente do combate ao desmatamento para discutir sobre os problemas que estão sendo enfrentados.

Próximo da realização da Cúpula dos Líderes sobre o Clima, na semana que vem, Mourão informou ter elaborado um documento que será encaminhado ao presidente Jair Bolsonaro sobre os principais pontos relacionados à política ambiental brasileira e à Amazônia. O evento é virtual, organizado pelo governo norte-americano, e ocorrerá nos dias 22 e 23 de abril. Além de Bolsonaro, outros 39 líderes mundiais foram convidados. Mourão disse que não deve participar de nenhuma reunião prévia ao evento. Mourão também negou que exista uma pressão do governo do presidente norte-americano, Joe Biden, quanto à política ambiental brasileira. Segundo ele, o governo brasileiro tem mantido o diálogo aberto com os Estados Unidos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.