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13/Abr/2021

Seguro Rural: previsão é de crescimento em 2021

O seguro rural no Brasil deve voltar a crescer este ano, tanto na cobertura das lavouras como em outras categorias. A Brasilseg, que detém 60% do mercado, prevê crescimento de 9% a 15%, ante 22,7% em 2020. O IRB Brasil RE, maior resseguradora do País, vê aumento de 13% a 15% em seguro agrícola. Entre as razões, ambos citam a relevância dada nos últimos anos pelo Ministério da Agricultura ao Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR), que arca com parte do custo das apólices. Em 2019, o PSR contou com R$ 440,3 milhões; em 2020 foram R$ 881 milhões e, em 2021, a pasta busca aprovar no Congresso R$ 1,06 bilhão.

A percepção é de que, pelo que o Ministério da Agricultura tem feito em política agrícola, o seguro está fortalecido. Se o Mapa conseguir R$ 1,06 bilhão, isso geraria uma receita com apólices próxima de R$ 3,4 bilhões, ante R$ 2,9 bilhões no ano passado. O número de produtores atendidos seria menor, já que os custos e os preços das commodities subiram e, com eles, o valor segurado e da apólice. Para o volume de 2022, que será anunciado no Plano Safra 2021/2022, não se espera recuo. O PSR é importante, mas outros fatores nutrem o otimismo do setor de seguros. Perdas frequentes no campo decorrentes de fatores climáticos e produtos mais compatíveis com as necessidades do agro têm estimulado a contratação por produtores.

Em 2020, mais da metade dos R$ 6,9 bilhões de prêmios de seguro rural vieram de outras categorias que não o agrícola, como de benfeitorias (máquinas) e penhor rural (proteção de garantias dadas em contratação de crédito). Por isso, a Brasilseg reformatou um tipo de seguro de benfeitorias, vai expandir o pecuário, que protege contra perda de faturamento ou decorrentes de seca ou incêndio no pasto, além de ampliar a oferta de seguro agrícola de 18 para 30 culturas. O IRB está lançando um seguro paramétrico na pecuária, que remunera o produtor caso a pastagem não atinja determinado nível, de modo a cobrir gastos com complementação da dieta animal. Com ele, quer chegar a 200 mil hectares em 2021. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.