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09/Abr/2021

China tem interesse em produtos de valor agregado

O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, afirmou estar otimista quanto ao aumento das exportações de produtos brasileiros de maior valor agregado para o país asiático. Segundo ele, a crescente demanda da China atrairá mais produtos brasileiros processados, diversificados e com alto valor agregado. Empresários chineses têm interesse em importar produtos brasileiros de valor agregado e não somente matéria-prima, além de investir no setor de processamento agrícola no Brasil. Segundo o embaixador, exportações de produtos agrícolas brasileiros para a China representaram um terço das exportações agrícolas totais do Brasil no ano passado, avançando 10% ao ano e gerando faturamento de US$ 34 bilhões.

O governo chinês está ciente da preocupação dos produtores brasileiros em exportar produtos de alto valor agregado para a China e pronto para trabalhar junto com o lado brasileiro para alcançar esse objetivo. Trata-se de uma prioridade na cooperação entre os dois países para levar a parceria comercial a outro patamar. O embaixador avaliou que esse movimento é uma tendência natural já que existe relação complementar entre o grande mercado chinês e sua forte demanda e a alta produção e qualidade dos produtos brasileiros. A China tem uma classe média de 400 milhões de pessoas. Observa-se uma sofisticação no consumo de produtos por essa classe e, consequente, tendência de maior importação de produtos do Brasil de valor agregado.

Entre as categorias de produtos que merecem atenção especial do exportador brasileiro e com potencial de crescimento nas vendas para a China no médio e longo prazo, o embaixador citou as proteínas de alta qualidade, os grãos e farelos para ração animal, frutas e café. Esses são setores com crescimento constante de consumo no país. De carnes, o Brasil certamente verá suas vendas para a China crescendo de forma constante. A China também está disposta a expandir a lista de frutas, como foi feito com o melão, levando outras frutas como uva, abacate e limão à mesa dos consumidores chineses. O café brasileiro certamente ocupará uma fatia maior do mercado chinês. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.