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31/Mar/2021

Mercosul: Brasil tem divergências com Argentina

A Secretaria Especial de Comércio Exterior do Ministério da Economia deu um “ultimato” ao Mercosul e afirmou que o prazo limite para se avançar na discussão da revisão da tarifa externa comum do bloco é 12 de abril, quando haverá uma reunião dos países membros. Foi ressaltado que o Brasil não pode depender da Argentina, que tem uma política externa oposta à brasileira. Há diferenças de modelo de desenvolvimento entre Brasil e Argentina. Hoje, o Brasil encara o Mercosul como “anacrônico” aos interesses de seus quatro membros. É necessário fazer alterações profundas no bloco, incluindo a revisão da tarifa externa comum e a possibilidade de os países membros negociarem acordos individualmente, e não apenas em conjunto, como é hoje. O Brasil pretende levar adiante mudança transversal em toda a pauta de tarifa aduaneira e conta com o apoio do Uruguai.

Além disso, há certo otimismo em relação ao Paraguai. O prazo limite para chegar a algum tipo de posição consensual sobre TEC do Mercosul é abril. A redução nas tarifas de importação de bens de capital e informática, anunciada pelo governo brasileiro às vésperas do encontro de presidentes do bloco, foi um claro sinal para os parceiros de que o Brasil está falando sério. O Brasil levará a proposta de redução gradual da TEC na reunião do dia 12 de abril e essa é uma das prioridades do bloco. Em que pese diferenças em relação à metodologia, é consenso no Mercosul que TEC deve ser modernizada. A inclusão do setor automotivo e açucareiro no livre comércio no Mercosul também interessa ao Brasil. Hoje, as importações desses produtos são tarifadas mesmo dentro do bloco. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.