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30/Mar/2021

Pandemia: queda no consumo das classes C e D

Sem auxílio emergencial, ao mesmo tempo em que as medidas de restrição à circulação para o combate à pandemia se intensificam com a redução de atividades informais, as classes C e D cortaram forte o consumo. Pesquisa da Superdigital (fintech do Santander), aponta que os gastos dos dois grupos caíram 28% em relação a janeiro. Exceto por combustíveis (+7%), todos os segmentos caíram, inclusive os de consumo mais básico. Supermercados, por exemplo, amargaram baixa de 18%.

O Carnaval cancelado e o fim dos recursos do 13º e da última parcela do auxílio emergencial, pagos em dezembro, contribuíram para os resultados. No setor de serviços, motor do PIB, os gastos caíram pela metade. Com a alta da inflação, os supermercados abocanharam uma fatia maior dos gastos: foram 33% do total, ante 30% em janeiro. Entre um mês e outro, o grupo de alimentação e bebidas, um dos componentes do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e um dos principais no carrinho de compras do brasileiro, subiu 0,27% em relação a janeiro.

Mais caros, os combustíveis também abocanharam uma fatia maior dos gastos. Passaram de 5% para 7% das despesas do mês. A alta da gasolina levou ao maior IPCA para fevereiro em cinco anos, e resultou na queda do presidente da Petrobras. De todas as regiões pesquisadas, o gasto com combustível caiu em apenas duas: Rio de Janeiro (-10%) e Bahia (-1%). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.